H. Selye ', que inventou esse conceito,
distingue dois tipos de stress: o stress positivo, favorável, que
ele denomina "eu stress", e o stress negativo, desagradável,
que ele chama de "angústia". Toda sensação que coloca nosso
organismo em estado de alerta, que o torna mais vigilante, que tensiona
nossos músculos, que acelera nossa respiração, nossa circulação, constitui
um stress. Dessa maneira estamos prontos para desfrutar, combater,
fugir.
Esta reação pode ser adaptada ou não, útil
ou inútil, ou até mesmo nociva. De repente um carro me recusa passagem:
meu coração se acelera (reação inútil), meu pé se contrai, fazendo
me perder uma fração de segundo para locomovê-lo do acelerador ao
freio (reação não adaptada), ou até mesmo ele aperta ainda mais o
acelerador (reação nociva). Se jogo futebol corno goleiro e preparo
minha descontração no bom sentido (reação adaptada), meu organismo
estará em melhores condições. Se eu for pego desprevenido, causarei
um pequeno prejuízo. Ora, em nossa civilização técnica, onde se trata
mais de apertar botões que de um eficaz relaxamento das pernas, o
stress torna - se cada vez mais freqüente e mais inadaptado.
Introduction
aux méthodes de relaxation